14 setembro 2007

Perguntas e Respostas

Que destino é esse que vive nos pregando peças?
Quem poderia imaginar que meu anjo de guarda viria ao meu encontro após minha morte?
INCRÍVEL!
Foi como disse há algumas postagens atrás: teria que se explicar em muitos episódios da minha vida em que, simplesmente, não trabalhou!
E ele continuou ali, parado olhando para mim, como se estivesse examinando minhas reações e isso me deixou muito nervoso. E essa agora. Um rapaz que nem conheço dizendo ser meu anjo fica ali olhando como se eu fosse um ET. Ele tem asas, não eu!
Naturalmente queria perguntar o que queria de mim, mas, terrivelmente tomado por um ímpeto humano da falta de controle diante de situações embaraçosas eu fiz uma grande confusão com as perguntas.
“O que aconteceu comigo?” – Meu anjo ficou olhando para mim diante daquela pergunta que, em particular, achei estranha de se fazer, mas, entendam, eu estava confuso. Constrangedor.
Sua fisionomia foi-se alterando. Começou a dar sinais de que uma gargalhada viria logo em seguida, mas fui mais atrevido. “Não ouse zombar de mim!”
Logo o moço ficou encabulado, baixou a cabeça e pediu desculpas.
“Você está morto, Maurício!”
Pergunta idiota, resposta imbecil!
Novidade. Se Deus mandou esse moço para zombar da minha cadavérica vida, pois, pode deixar-me sozinho na paz eterna. O que menos preciso agora é um espírito de porco rindo de mim.
“Por que estou aqui?” – Essa pergunta foi um pouco mais inteligente. Ninguém sabe o que há do lado de cá, então, mais do que justo eu querer saber.
“Porque você está morto!”
No momento pensei não ter ouvido direito, mas pedi para repetir e ele tornou aquela resposta.
Desisto.

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