16 setembro 2007

A porta

Não adiantou muito.
Lucky não seria tão apaixonado como Plutão. Ele continuou latindo. Depois de um tempo acabou deitando perto de um túmulo qualquer e desistiu de implicar comigo.
Meu “anjo da guarda” apesar de ser um pouco estranho com comentários até que é bem paciente e observador. Fica olhando para mim o tempo todo esperando que eu faça alguma coisa ou pergunte algo. Eu só não sabia como fazer as perguntas, mas a vontade era fazer muitas! Bem, vamos começar do princípio: de onde começam as conversas amistosas entre pessoas que acabam de se conhecer.
“Haziel” – esse é o nome do meu protetor! Ele estranhou a demora em perguntar o seu nome, mas disse à ele que sou mais estranho do que ele imagina. “Eu sei de todas as suas manias, seus desejos, seus sentimentos!” – Claro que só poderia ser assim, afinal ele é o anjo da guarda. Sabiam que este anjo, Haziel, ajuda a obter a Graça de Deus? Pois é, eu também não. Que bom que seja assim! É um Querubim que domina a bondade, queria que eu fosse advogado, mas ajudou-me na Engenharia assim mesmo. Depois de contar-me um pouco sobre ele nem me deu tempo de questionar sobre aquilo que disse à vocês... A ausência dele em momentos da minha vida viva!
Ele caminhou até o muro no fim do cemitério e fez sinal para que eu o acompanhasse. Quando cheguei até ali, ele levantou os braços e um barulho como se a terra estivesse se abrindo.
Logo pude ver uma pequena luz nascer no muro. Foi ficando maior e maior. Quando alcançou um tamanho de um homem eu pude distinguir uma porta que se abriu automaticamente. Olhei para Haziel assustado e ele sorriu.
“Não tenha medo, vou mostrar a você onde passará o princípio de sua vida eterna!”

Um comentário:

Anônimo disse...

porta???? num dava pra ser + criativo naum?